domingo, 23 de agosto de 2009

shuva: Hitbodedut! Cristine?

Hitbodedut! Cristine?
de Feliciano Tavares da Silva Neto feleco - Sunday, 23 de August de 2009, 16:20
 

Shalom!

Chaverá Dámaris, eles o rav. Oliveira e o prof. Paulo Valadares, também são defensores da nossa causa, e eles têm um site o www.judaismo-iberico.org o que escreví e tentei mostrar, foi a forma como tentei fazer contacto com eles, e para tristeza minha, nunca me deram a devida atenção, talvez por falta de tempo, estou prosseguindo porque têm uma força a me impulcionar B'H (Louvado Seja Ele), só o fato de ter encontrado você, para mim foi uma grande conquista, um grande presente dado a mim e minha família, por D'us (O Todo Poderoso), vejo no horizonte raios de luz e de esperança e sei que nem tudo está perdido, criei alma nova, sabe eu já não lia mais a Torá nos Shabats,(ele a a linha do tempo e nele renascemos), fazia tão somente a abertura e a havdalá, e foi assim que tenho mantido o meu vínculo com a Torá de HaShem e me indentificado como um B'nne Ysrael e com as nossas tradições, celebramos também os Moedins com muita alegria, eu o chaver Paulo Rosado espôsa e filha, o Henrique Rajner(filho de judeus polonês e mãe sueca), ele têm 68 anos de idade e está restaurando aos poucos as nossas tradições, viveu em Ysrael, foi morador de Kibuzts durante 02 anos, e quando nos relata os tempos vividos lá, nos deixa encantados é que recentemente lí a obra do escritor gaucho Érico Veríssimo, (Israel em Abril), consigo até sentir o cheiro das flôres do limoeiro, B'H, um dia tive a felicidade de conhecer a Sra. Cristine Berta Frankel, de 86 anos de idade, (uma de suas irmãs veio a falecer durante uma tentativa de fuga dos campos de concentração nazista na Polônia), sacode a cabeça cheia de cabelos brancos como a neve e diz "porque que Ele deixou que isso acontecesse", ela fêz para nós as chalotes para o shabat, uma receita dos tempos de criança, quando vivia na Polônia,  cobertas com um guardanapo bordado com motivos florais,tão alvos e cheirosos como nunca ví, ela mora no Rio de Janeiro e era casada com Klaus Eduard Frankel, já falecido e que tinham um negócio de importação de artigos de ótica em geral, Av. Churchill, 129 - Gr 1.204 - Rio de Janeiro, Cep 20.020-050, são essas lembranças que me embalam os sonhos, elas acalentam minha alma e me mantém em direção ao Norte, conheci um cacique da aldeia guajajara, (ele tinha uma bíblia escrita na língua materna, e com muita semelhança com o hebraíco, nos sons das palavras quando articuladas), e me lebrei do pesquisador e historiador austríaco LUDWIG SCHWENNHAGEN,  e que se perdeu na restrita área do Piauí, quando a Imprensa Oficial de Teresina lançou  a obra, Feníncios no Brasil (Antiga História do Brasil, de 1100 A.C a 1500 D.C), em primeira edição, e seus poucos exemplares desapareceram no manuseio, ao tomar o leitor este livro em mãos,creio que deve ter algum exemplar, pois tenho um que me foi dado por um judeu, se fará perguntas tais como: foi Pedro Álvares Cabral quem descobriu o Brasil em 1500 d.c.  ou navegadores Fenícios em 1100 a.c.? Cabral o terá descoberto por acaso como  narram os compêndios de História, ou ele já conhecia, detalhadamete, a descrição feita pelo historiador grego Diodoro, no século I a.c. na sua Históra Universal? Ou teria Cabral em mãos a carta de navegação, descrevendo as rotas do Brasil, confeccionada por Toscanelli, a mando de Fernando Teles, em 1473? Onde fica a lendária Insulea sptem Civitatum, ou ilha das Sete Cidades, que os romanos tanto buscavam, e já aparecia a sua descrição, etc. Perguntas dessa natureza estão implícitas nesta admirável obra, olhando para o cacique, mi fiz um montão de interrogações, declinei o Shemá Ysrael, prá eles e prá surpresa minha, deixou-os espantados e comunicaram-se entre si em língua guajajara, eu precisaria ter naquele momento a presença de um hebraista prá saber o que se passava, qual o efeito provocado neles ao ouvirem o Shemá e algumas canções em hebraico, pouco depois ele mostrou-me uma foto de uma de suas filhas e me fez o convite para participar da festa deles em Barra do Corda-Ma, não fui porque fiquei receoso de que se tratava de uma oferta de casamento.

Abrazo Cálido

Feliciao Tavares

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